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Posted by : Daniel Bastos quarta-feira, 30 de julho de 2014

E seguimos com a nossa análise do ambiente competitivo durante os últimos 4 meses de Battle Scenes. Desta vez com o primeiro deck que se propôs a quebrar o paradigma estabelecido pela dominância dos decks Magia e Energético: o primeiro buscando domínio absoluto no primeiro turno de combate e o segundo acumulando forças pelo tempo necessário para desferir um único ataque capaz de desarmar o oponente, sem qualquer chance de reação.


O poder Regeneração era sumariamente ignorado pelos jogadores de Battle Scenes por não ter nenhum poderio ofensivo e ser extremamente lento dentro dos parâmetros estabelecidos pelo jogo. Em outras palavras, o tempo perdido regenerando seus personagens não compensava a chuva de ataques recebidos diante da inatividade do jogador os controlando. Entra em cena Ômega Vermelho.

Quando foi lançado, Ômega Vermelho causou alvoroço com seu texto permanente que transformava habilidades de Regeneração em pequenas, mas constantes e inevitáveis lascas de dano. Gerenciar a ameaça aos poucos não era uma opção: caso não fosse contido em um único turno, o mutante poderia, dentro das circunstâncias adequadas, regenerar todo o dano causado a ele, recuperando cartas valiosas ou as trocando por outras mais adequadas à situação. E, pior, causando dano aos personagens do oponente. Tudo sem realizar uma única ação.

Muitos teorizaram sobre a carta. Todos respeitavam suas capacidades.
Porém, passado algum tempo, não havia um consenso sobre como fazer a carta funcionar dentro do círculo vicioso armado pelos melhores decks do formato. Até que a estratégia finalmente encaixou baseando-se na Fase de Preparação, aonde dano poderia ser causado sem qualquer retaliação. O texto permanente do Ômega Vermelho pode ser ativado no momento em que o personagem entra em cena, com as condições realizadas. Perfeito para se usar em conjunto com outras cartas que permitem o mesmo ou que possam ser utilizadas como Ações Imprevistas, incluindo cenários.

E essa é a estratégia básica do deck, que pode ser aplicada com ou sem a iniciativa de jogo, sendo capaz de combater tanto a rapidez da Magia - com Ações Imprevistas após vencer o duelo de velocidade pelo controle da mesa ou reagir ao domínio imposto pelos personagens do oponente com danos imediatos - quanto a explosão tardia de Energéticos - regenerando os danos não-letais causados e retribuindo com a mesma força. Ações Imprevistas e dano relativo, fora do combate. Embora tenha tido menor sucesso na forma de resultados consistentes, talvez por conta de um número consideravelmente menor de jogadores dispostos a pilotá-lo diante do poderio dos dois decks anteriormente citados, esse foi o primeiro deck a forçar os adversários dominantes a reconsiderar novas opções e mudar algumas estratégias de jogo, abrindo caminho para a diversidade que existiu no metagame de BSPO.

Como montá-lo? Só conferir a idéia básica abaixo:

Personagens -

3x Ômega Vermelho
3x Mystério
3x Treinador
3x Wolverine (BSUM)
2x Medula
2x Mercúrio
1x Deadpool (BSET)
1x Constritor

Habilidades -

3x Saltitar
3x Treinamento Intenso
3x Reestruturação Muscular
3x Sabre
3x Trespassar

Suportes -

2x Esconderijo Secreto

Cenários -

3x Convocar Reforços
3x À Espreita
3x Invasão Secreta
3x Garras Imoladoras

Total: 47 cartas

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