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Report: Torneio 19/04, Hot YuGiOh

By : Daniel Bastos
Olá a todos!
Sou o novo autor do blog, Daniel Bastos, e esse é o meu report sobre o torneio de 19/04, sediado na Hot YuGiOh, em São Paulo. Antes, quero agradecer a todos os que prestigiaram a postagem do decklist Ômega Rolex, protagonista também deste report.
Esse torneio marca exatamente um mês da minha entrada na cena competitiva de BS, aonde já fiz boas amizades e rivalidades, e foi uma excelente experiência que me ensinou muitos truques novos e me orientou com clareza sobre o andamento do ambiente que está se formando em Poderes Ocultos.

O deck escolhido é um misto de Omega deck e Rolex (Ações Imprevistas), que eu montei como forma de responder à agressividade do meta atual, aonde a iniciativa fala mais alto. Em sua primeira incursão competitiva, ele enfrentou praticamente todos os decks que se sobresaíram em ET e PO, com resultados satisfatórios. Clique aqui para a lista completa com detalhes.

Segue o report abaixo:

vs Douglas Colombo (The Wall)
Não basta ser o oponente que eu enfrentei mais vezes em torneio até o momento (já são quatro confrontos), tem que estrear o torneio comigo. Ganhei a iniciativa e abri com a boa e velha Exclamação de Athena (vulgo abertura Power), Mystério/Constritor/Ômega. Meu oponente não fez nada em seu turno e eu respondi no turno seguinte com Super Plano de Dominação e dois Roubos de Idéias. Sem alternativas, meu oponente veio para o jogo e perdeu os personagens que colocou no turno seguinte. Jogo encerrado pouco tempo depois.
Nota: apesar de excelente jogador, meu oponente veio ao torneio com um deck levemente desatualizado e eu gostaria de declarar meu respeito a ele por se aventurar de qualquer forma. 1-0



vs Felipe Ferrari (Lâminas)
Ele ganhou a iniciativa e abriu com Wolverine. Entrei com Mystério e Constritor, tomei controle da mesa e ele desceu Medula. Ômega entrou em jogo junto com Toupeira Mecânica, depois Treinador e a partida foi ganha alguns turnos depois com meu oponente sem recursos. Uma partida curta, mas de atrito direto e quase ininterrupto. 2-0



vs André Ferreira (Ataque à Distância)
Meu oponente ganhou a iniciativa e desceu apenas três recursos de Ataque à Distância. Com a possibilidade de Exclamação na mão, me precipitei e descartei quase tudo. Ele desceu Mystério com os três recursos e trancou meu jogo. Fiquei sem ações e perdi o jogo sem poder fazer nada. Muitas lições aprendidas. 2-1



vs P.H. Farias (Energético)
Rodada final para definir o Top4 e o último campeão no meu caminho. Alegria. Só que ao contrário.
Ele ganhou a iniciativa e abriu com Dr. Destino. Exclamação, Mystério e Constritor entraram em jogo no meu turno com a missão ingrata de derrubar o Destino antes que ele fizesse o jogo do meu oponente rodar. No turno seguinte, um Plano Maligno infrutífero resultou em um milagre: Ômega e Treinador em jogo, exatos 9 pontos de dano e um Destino nos meus prêmios, em uma demonstração impressionante de força desse deck.
Meu oponente ficou dois turnos inativo e eu coloquei Super Plano de Dominação na mesa, recuperando recursos na mão. Meu oponente se livrou do Mystério na primeira oportunidade com Tocha Humana e Máquina de Combate, mas havia outro em minha mão, prontamente colocado em cena. Controlei a mesa dele no turno seguinte e moderei o jogo até a vitória. 3-1

vs Átila Ferreira (Magia)
Perdi a iniciativa e me lembrei da minha derrota. Segurei os recursos na mão e tomei a Exclamação Magia, Mystério/Estranho/Feiticeira. O plano de jogo passou a ser o Ímpeto, mas meu oponente controlava seu jogo com Clarividência. Abri com violência, usando Ômega/Carnificina/Treinador e tirei a Feiticeira de jogo na primeira oportunidade. Meu oponente respondeu com Portal/Garras, tirando meu Ômega de jogo. Comprei um segundo Ômega e fui pro ataque. À essa altura, meu oponente já tinha uma mesa com Estranho, Mystério, Magia e Espiral. Tirei o Mystério de jogo, mas havia outro em sua mão e ele respondeu tirando meu segundo Ômega de jogo. À beira da derrota, comprei Esconderijo Secreto e escondi o Carnificina. Meu oponente rendeu o Estranho em busca de opções de ataque e derrubou o Treinador. No ataque que encerraria o jogo, ele se deparou com o Esconderijo e o Carnificina sobreviveu, mesmo vítima de um segundo Garras Imoladoras. Com um último turno e basicamente sem esperanças, respirei fundo e comprei a carta: Convocar Reforços. Esvaziei a mão do jeito que deu e fui buscar o terceiro Ômega junto a um Treinador. As permutações que os dois trouxeram de volta pro jogo realocaram meus recursos com o poder de fogo necessário para que o ataque subsequente com Ímpeto fosse o suficiente para vencer milagrosamente o jogo e me garantir na final. Provavelmente esse foi o jogo mais difícil que eu já joguei em BS. 4-1



vs P.H. Farias (Energético)
Ganhei a iniciativa na final e abri de Exclamação. Meu oponente, esperando isso, abriu o jogo de maneira inédita: manteve todas as cartas iniciais na mão.
Segui meu plano de jogo e chamei Super Plano pra garantir recursos. Pouco depois, meu oponente abriu com Máquina de Bloqueio Mental e ataques, mas sem Fogo Cruzado. Antecipei o suficiente para segurar o ímpeto, mas tomei uma Supernova e busquei dano máximo no meu turno, nocauteando para 11 pontos e cansando os personagens de acordo.
No turno seguinte, rendi meu Constritor para comprar o Ômega e recapacitei o Treinador em 2 (descartando outro da minha mão) para encerrar o jogo e o torneio. 5-1

O resultado final foi muito positivo, trazendo-me rodagem com o recém-criado deck e a bem-vinda premiação, além da satisfação pessoal de estar no caminho certo mesmo com pouco tempo de jogo, mas algumas reservas permanecem e eu tive a oportunidade de me testar durante a semana seguinte contra o parceiro de treinos e revelação do torneio, Rodrigo Siqueira, o que me permite uma nova leitura do ambiente que talvez contradiga um pouco a experiência proporcionada neste torneio.



Apesar das duas vitórias contra o deck Energético, não acredito que o Ômega Rolex tenha alguma vantagem significativa sobre o mesmo, ao menos em seu estado bruto. Algumas novas opções deixaram esse deck muito mais confiável e surpreendente, o que se provou difícil de superar durante testes posteriores, fazendo-me crer que este será o deck a se sobressair nas próximas incursões. O grande problema para outros pilotos é que customizar alternativas contra o deck Energético significa enfraquecer o deck de maneira geral contra outros tipos, muito como acontecia com o The Wall. Será preciso criatividade de quem pensa em se proteger.

Magia revelou sua grande fraqueza: a falta de Ações Imprevistas ofensivas. Não ter essa opção dá a oportunidade a decks que tenham a iniciativa ou que virem o controle da mesa de conter parte do poderio ofensivo de Dr. Estranho e cia. antes que os danos sejam irreparáveis e restabelecer o controle durante sua própria fase de Preparação (abro parênteses aqui pois já joguei contra decks de Magia que levam Treinador como alternativa). Somada à errata referente aos efeitos de Clarividência publicada recentemente, essa particularidade pode reduzir a quantidade de pilotos dispostos a ostentar Magia por ora, mas ainda mantenho minha opinião de que é um dos decks favoritos a títulos no meta atual.

The Wall, conforme eu mencionei na postagem do decklist Ômega Rolex, será extinto, tornando-se o Rolex. Peças de reposição à parte (ex: Mystério, Treinador, Mística), o esqueleto é praticamente o mesmo. Pilotos de The Wall só precisam se acostumar à nova velocidade do jogo e abrir um pouco mais a carteira. Algumas customizações baseadas na leitura do ambiente serão necessárias, portanto não existe mais uma receita de bolo. Fora isso, continuarão vendo jogo.

Faço um adendo ao deck que corre por fora, conforme demonstrado no último torneio: S.H.I.E.L.D.
Ataque à distância somou alguns recursos de Ações Imprevistas (ex: Demolidor, Soldado Invernal) ao seu arsenal na última edição, além do famigerado Lança-Mísseis, uma poderosíssima antecipação e do Capitão América (BSPO) que veio para liderar os Agentes. A habilidade dos comandados de Nick Fury de se multiplicar rapidamente e a custo baixo em cena, armados até os dentes, é difícil de se responder. Capacitações nunca faltam, Manchete do Clarim tem excelente sinergia com o propósito do deck e Combate ao Crime favorece contra a onda de vilões que toma conta do meta. A óbvia fraqueza contra Energéticos impede o deck de se sobressair, mas não o torna indefeso. Decks menos preparados podem ser engolidos sem nem saber o que os atingiram.


Encerro aqui o report agradecendo ao convite da equipe de autores para fazer parte do time e convidando todos ao torneio dessa semana, dia 27/04, organizado pela Domain Games, na Av. Paulista. Espero todos lá. Até a próxima!
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