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Decklist: Highlanders e Report: Bazar Magic 07/06

By : Daniel Bastos
Boa tarde, galera!

Com BSPO na segunda metade do seu curto ciclo em andamento, o meta atual tornou-se amplamente dependente da decisão pela iniciativa. Assim, mesmo as melhores idéias de decks novos, sem o devido balanceamento entre um plano de jogo com a iniciativa e um plano diferente sem ela, não vingariam.

Dentre os decks da temporada, é fácil observar o padrão: Magia e S.H.I.E.L.D. armam a mesa no primeiro turno com domínio quase completo e capacidade de compra, reestabelecendo rapidamente a mão descartada para Convocar Reforços. Ômega, caso tenha Super Plano de Dominação, também. Senão, é um dos poucos decks que ainda tem opções de ataque sem a iniciativa. Energético é a exceção à regra.

Cansado de decidir algumas partidas com o "poder da moeda", comecei a experimentar opções que me permitissem jogar com qualidade independentemente do resultado que determina quem começa o jogo e concluí que o melhor caminho seria trabalhar uma idéia baseada em Super Força, com resistências acima do normal para aguentar o primeiro tranco de uma antecipação e partir para o jogo de atrito.

Minha primeira tentativa terminou em frustração quando levei um deck experimental mesclando Super Força e Ataque à Distância para um torneio em São Paulo em meados de Maio. Voltei à prancheta e continuei utilizando meu Ômega até lapidar a idéia em algo que me agradasse. Nesse meio tempo, tivemos Airon Toledo, de Jundiaí, obtendo um sucesso muito bem-vindo em um torneio local com o deck que ele batizou de "BHB", também baseado no conceito de Super Força e Ataque à Distância. Mas, mesmo com esse sucesso, durante a montagem desse deck, acabei por concluir que, embora Ataque à Distância fosse uma solução óbvia para cobrir as defesas de personagens de Super Força, com Lança-Mísseis e Fogo Cruzado, eu precisava de uma abordagem mais ofensiva e passiva ao mesmo tempo, que se integrasse melhor aos personagens principais do deck.

Foi aí que eu juntei as peças e as pus à prova no primeiro torneio de Junho. Com vocês, o deck Highlanders:

Personagens: 21

Bomba-A x3
Hulk (BSET) x2
Hulk (BSUM) x1
Blob x3
Thor (BSET) x2
Dr. Destino (BSUM) x2
Wolverine (BSUM) x3
Deadpool (BSET) x2
Medula x3

Habilidades: 27

Onda de Choque x3
Super Soco (BSPO) x3
Super Soco (BSUM) x2
Rompante de Brutalidade x1
Sabre x3
Trespassar x3
Contra-ataque Afiado x3
Reestruturação Muscular x3
Simbionte - Venom x1
Escudo Improvisado x3
Proteção x2

Suportes: 3

Armadilha Reforçada x3

Cenários: 9

Convocar Reforços x3
Garras Imoladoras x3
Retirada Estratégica x3


Resumindo a ópera, é um deck que mescla Super Força, Lâminas e Regeneração (com o nome sendo uma óbvia homenagem proveniente da combinação dos poderes que caracterizavam os personagens da série em questão =P) para criar uma defesa sólida. Mas o grande segredo desse deck é explorar a matemática do jogo para exaurir o oponente de opções enquanto você trabalha o campo e se coloca em condição de vitória quando o oponente estiver indefeso.

A estratégia básica é colocar 14 pontos de prêmio em jogo no primeiro (sem iniciativa) ou segundo (com iniciativa) turno, caso seu oponente abra com a tradicional manobra Mystério/Convocar Reforços, sem dar ao mesmo tempo para trabalhar a estratégia e com a melhor defesa disponível. Existem três maneiras de operar a estratégia básica, baseadas na soma dos pontos de personagem disponíveis no deck e no que sair na sua mão de abertura (considerando o uso de Convocar Reforços da sua parte também):

7-7: Bomba-A / Hulk; Bomba-A / Blob; Hulk / Blob
7-4-3: (Bomba-A, Hulk, Blob) / (Wolverine, Deadpool) / Medula
6-4-4: (Thor, Dr. Destino) / Wolverine / Deadpool

Feito isso, e é imperativo que seja feito dessa maneira, você tem resistência o suficiente para iniciar um jogo de atrito aonde você detém melhor resiliência e, provavelmente, maior capacidade de dano bruto. O ideal aqui é também distribuir as defesas do deck (Reestruturação Muscular, Contra-ataque Afiado, Escudo Improvisado e Proteção) de acordo com o que você pretende que sobreviva ou que seja alvo de ataques. Daí, é marcar pontos e minar o gás do oponente. Aí, vem o elemento surpresa.

Tirar esses personagens de cena vai requerer um esforço considerável do oponente, graças a uma alta resistência natural dos mesmos. E, mesmo que ele consiga, é altamente provável que, no momento em que ele o fizer, todos os seus personagens estejam incapacitados a 0. Sem capacitações extras, com antecipações e sem cartas na mão, o seu oponente só pode chegar até certo ponto. E aí, ele se dá conta de que fez 14 pontos. O jogo ainda não acabou.

E você desce mais um personagem com 7 de energia. Alegria.

 E vamos ao report, rápido e sucinto. 7 jogadores, créditos em loja e vaga para a super Final em Novembro em disputa.

vs Anderson Estevam (Magia)

Ambos abrimos de acordo com a estratégia de cada deck. A partida transcorreu normalmente e eu marquei 12 pontos entre antecipações e Super Socos, até que ele chegou aos 14 pontos e deixou meu Hulk subsequente com 1 de energia e com uma mesa numerosa, típica de decks de Magia. Porém, sem capacitações e/ou Antecipações relevantes, como planejado.
Desci um Thor com Reestruturação Muscular, que permitiu ao Hulk finalizar a partida da maneira que eu desejasse. 1-0

vs Edson Radica (Magia)

Ele abriu sem a estratégia básica e eu tive que esperar para abrir com Convocar Reforços. Porém, no segundo turno, ele colocou Invocar o Relâmpago em cena. Ali, eu tinha apenas um Wolverine na mão e estava pronto para desistir, mas pus a cabeça para trabalhar as possibilidades e esperei. Queimei mais da metade do deck, enquanto ele organizava a mesa.
Finalmente, um Dr. Destino na mão e um Deadpool nos recursos, sacrificado para o Entrave Temporal que estava em cena, me deram condições de jogo. Fomos à guerra de atrito, mas ele já tinha muito do seu jogo bem trabalhado devido aos turnos que eu perdi sem ação. Sem muita dificuldade, ele trabalhou bem ao redor das minhas defesas e reduziu minhas opções com certa rapidez. Porém, no turno em que ele marcaria 14 pontos, eu comprei um Bomba-A, que veio para o jogo imediatamente. Sem opções, meu oponente se viu obrigado a focar o Wolverine quase morto, sem gás para conter o Bomba-A, que venceria o jogo no turno seguinte com uma Onda de Choque. 2-0

vs P.H. Farias (Energético)

Em um jogo aonde nenhum dos dois fazia questão da iniciativa, o jogo seria decidido nos detalhes. Ele foi à mesa primeiro, com um Máquina de Combate. Aí, apareceu o meu detalhe: Thor.
Com Garras Imoladoras, ele retirou a Granada de Mão que o Máquina carregava, deixando-o sem ação no turno seguinte. Porém, um Destinobô veio à mesa carregando a Granada de Mão descartada e meu Thor ficou preso em uma Armadilha Reforçada.
Retirada Estratégica no turno seguinte e meu Thor ficou livre dela. Retirada Estratégica na Armadilha Reforçada e meu Thor era preso novamente, agora sofrendo dano da Granada de Mão e da Chuva de Mísseis do Máquina. Uma segunda Garras Imoladoras acompanhada de um Wolverine e um Deadpool deram conta do Destinobô e da Armadilha Reforçada de uma vez só. Dois turnos depois, meu oponente renderia o Máquina de Combate graças ao Deadpool, com Mercenário Tagarela o impedindo de atacar. Entram Tocha Humana e Motoqueiro Fantasma, matando o Deadpool. O Wolverine sobreviveu somente graças ao Escudo Improvisado e cuidou do Tocha no turno seguinte. Entra o meu Dr. Destino com Reestruturação Muscular para pôr o Wolverine em forma.
Um turno depois, Destino e Thor unem forças para deixar o Motoqueiro com 1 de energia. Máquina de Bloqueio Mental em cena e e eu teria que aguardar mais um turno para liquidar a fatura. Meu oponente enche a mesa com quatro personagens, levando o Wolverine e pronto para matar o Thor no turno seguinte, o que o daria 14 pontos. Mas, antes, uma Retirada Estratégica providencial tira o Motoqueiro de cena. Desço Blob com Simbionte - Venom, retirando uma Granada de Mão antes do Thor cair. No turno seguinte, compro um Dr. Destino para capacitá-lo a 2, atacando um Destinobô vulnerável após os ataques anteriores e encerro o jogo e o torneio. 3-0


Encerro o report contente com o meu resultado e de que novos decks ainda tenham espaço no meta atual (quem disse que Hulk não veria jogo? =D), adicionando destaque à presença de jogadores de Campinas, os irmãos Loureiro, e esperançoso pelas discussões que tivemos em prol do jogo. Novidades virão em um futuro próximo e eu torço pela participação ativa daqueles que nos acompanham.

Spoiler MI - Sentinelas

By : Atila Ferreira
E para finalizar a semana mais spoilers.





Atila

E durante a madrugada mais um spoiler apareceu no site Marvel TCG. 

Assim que o Bishop saiu estávamos todos curiosos para conhecer os Sentinelas e saber se eles valiam mesmo um counter só para eles. Porém estes aí não veem jogo no meta atual nem aqui nem na China. 


Sentinela MK IV

O Sentinela MK IV condiz com sua raridade incomum, pois é pesado, e seu ataque, apesar de ser bom, não tem diferencial. Acho que já falei isso por aqui, mas boa parte das partidas são ganhas na preparação e na antecipação, não faz muita diferença ataques fortes que só podem ser usados na fase de combate. O Bomba-A, Hulk, Fanático, Colossus, etc... são a prova viva disso. 

Achei a combinação de poderes boa, mas não vejo encaixe para ele em muitos Decks. Não entraria no meu de ataque energético, pois com 5/2 tem coisa melhor, por exemplo Raio Negro, e coisa mais barata que faz tanto quanto e até melhor. Talvez seja uma boa aquisição para o Deck de Super Força recém-criado em Jundiai, pelo nosso amigo Airon, do site Marvel Store TCG, pois entre os brutamontes ele custa um pouco menos e bate tanto quanto - ai sim a habilidade dele pode fazer uma diferença, pois se aparecer um mutante, você tem vantagem. 

Vamos ver quais as habilidades novas que sairão na coleção, pelo texto do ataque da Tempestade, talvez possamos esperar coisa boa de voo para usar na antecipação (que justifique aquele ataque bem mais ou menos dela ser imprevisto). 

Por enquanto, um deck de mutantes começa a parecer viável, mas um anti-mutante com Sentinelas está longe, longe de ser opção. 

Mas deve sair mais coisa boa de X-men, e mais alguma coisa para ajudar os Sentinelas - só o que saiu até agora não muda o meta game, mas ainda temos 101 cartas novas para conhecer.


Sentinela MK IV, nota 2/5

O segundo Sentinela, MK II , saiu no blog Amalgama... e ele é muito ruim. 

Muito do que falei sobre o MK IV se aplica a ele. 

Não tenho praticamente nada o que falar sobre ele, muito pesado, ataque péssimo, só quem sai ganhando com ele em campo é o oponente, X-men ou não. Só entra em um deck voltado para os Sentinelas e olha lá, só porque não tem outros. nota 0,5 / 5  -  ainda dou meio pois pode ser útil em partidas for fun. 

Nimrod: 

Dentre os sentinelas achei o melhor sentinela dentre os 3, tem uma combinação de poderes diferente, alto escudo e muita vida, um verdadeiro brutamontes. Mas a habilidade passiva só serve se algum dos outros dois estiver em campo, e de preferência os outros dois. O ataque é a primeira vista pode parecer muito ruim, e deve ser mesmo. Mas o que me deixa com uma pulga atrás da orelha para fixar isso ou não são as habilidades que sairão na coleção. Se sair algo de raio, super força ou voo muito bom, que possa ser usado na antecipação, que quando seja carregado possa na mesma hora ser trocado para outro personagem, ai o ataque faz sentido, pois você pode gastar 2 capacitações suadas, para achar no deck a bendita habilidade, e passar para um dos outros Sentinelas usar na mesma hora, o que pode causar o efeito surpresa, apesar de manjado. Mas tem que ser algo muuuuito bom. Acho difícil algo assim aparecer na coleção. E mesmo se aparecer, melhor colocar Exploração Aérea, custa só 1.


A habilidade passiva serve melhor em um Deck de Irmandade dos Mutantes, para jogar contra X-men, do que em Sentinelas. Talvez uma mistura interessante seja Sentinelas + Irmandade... mas só para partidas casuais e olha lá.

O Nimrod deve ver jogo mesmo em decks específico de Sentinelas, assim como os outros 2. É super raro, mas bem que poderia ser apenas raro, mas ficará bonito na pasta, e pelo menos é uma carta brilhante a menos para se preocupar em pegar 3 logo no começo, se bem que pelo estilão da carta é uma daquelas supers que vem aos montes nas caixas. nota 2/5 

Como este blog é voltado para torneios de Battle Scenes não posso deixar de pensar em como este tipo de deck (com Sentinelas) jogará em torneios, e acho que não deve figurar entre os melhores do cenário competitivo. Muitos personagens pesados, e mesmo que apareça algo que coloque eles em Cena com cartas diretamente do topo do deck (como o Forge faz com suportes), não tem condição de você baixar 18 pontos na mesa (1 de cada Sentinela) para tomar 5 de dano penetrante do Bishop com uma onda de energia e só para finalizar mais 2 do Destrutor (com a mesma onda de energia). E pensando que nem todo mundo jogará de X-men, depender de um personagem 7/3, para uma vez por turno transformar um dos personagens do oponente em X-men, o deck fica muito limitado. 

A primeira semana de spoilers acaba aqui, ao meu ver foi bom, 4 X-men (+ Mansão do Xavier) e 3 sentinelas. Agora que venha a próxima semana, e acho que as cartas que irão compor o próximo meta game ainda estão por vir. 

Copag, vamos mostrar coisa nova de outras filiações! Tem o filme do X-men aí, mas também tem Guardiões da Galáxia (que estreia praticamente junto com a coleção) - quem sabe um Senhor das Estrelas Ultra-raro Bombadão?


Daniel


Vou resumir as opiniões no trio de Sentinelas, até porque não há muito o que dizer.

O Mark IV só verá jogo em decks focados nos Sentinelas. 5 de energia é a pior soma que um personagem pode ter em BS, ainda que 2 de escudo seja relevante e 3 de dano seja acima da média para uma ação própria. Dentro dos poderes que ele ostenta, há alternativas melhores para qualquer propósito que ele venha a ter e colocar todas as cópias em cena imediatamente possibilita a vitória ao oponente, caso ele derrube as três e nada mais.

Nota: 0,5/5

O Mark II está numa situação um pouco melhor que o companheiro. Mas por um único fator: 6 de energia.
Mas no que isso acrescenta ao M.II, pode-se perguntar. Simples: o fator matemática. 3 cópias dele são mais resilientes do que 3 cópias M.IV. Fora isso, tudo o que diz respeito ao M.IV aplica-se ao M.II.

Nota: 1/5

Já o Nimrod...esse vai ver jogo. Até mesmo sozinho, ele tem um grande potencial.7/3 é o padrão para cartas de Super Força serem competitivas no meta atual, apostando em resistência e defesa.

O texto permanente permite que ele faça parte de um deck X-Men ou circunde o efeito permanente da Tempestade para atacar, se jogado sozinho. Em conjunto com outros Sentinelas, ele é o líder, maximizando o potencial dos subalternos.

Já a ação própria é uma Exploração Aérea bem mais limitada. O custo é alto e a busca é limitada somente aos poderes que ele ostenta. Ainda assim, pode ser útil se a queda de recursos não for favorável no início do jogo.

O maior risco para esta carta é a utilização de Bishop, mas não temos como prever isso agora. Vale o teste em decks de Super Força no padrão 7/7.

Nota: 3/5
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